
O velho ditado é então, verdade, no fundo do poço só se pode ir pra cima. Mas Transformers está longe de ser perfeito, alguns dos velhos problemas ainda existem, por exemplo, algumas coisas ainda não fazem o menor sentido, como, por que é que Sam (o herói) um cara que salvou o mundo duas vezes, foi escolhido como elo entre os humanos e uma raça alienígena, recebeu uma medalha do presidente e tem um aparente dom em conquistar mulheres muito gostosas ainda é o mesmo trapalhão do primeiro filme e ainda não consegue nem um emprego? Ou por que é que quando um Autobot muito antigo volta à vida ele fala com os humanos sem a menor curiosidade pra saber o que são essas coisinhas de carne querendo mandar em alguma coisa?
Somando isso a alguns alívios cômicos pobres e deslocados temos uma formula para um filme medíocre. Mas pelo lado bom, em tudo que Michael Bay perde em desenvolvimento de personagens e história ele mais que compensa nas cenas de ação. Pois se ele pode ser considerado um cineasta fraco nos primeiros quesitos é nas sequencias de ação que ele se mostra um verdadeiro gênio e poucos outros diretores têm seus mesmos atributos.
No terceiro ato, com a cidade destruída, cenas de luta entre os robôs gigantes e em prédios caindo entraram para a história como algumas das mais frenéticas e cheias de ação que o cinema tem a oferecer. E até a história está palpável dessa vez.
Se Michael Bay mantiver sua palavra que esse era seu último filme de Transformers, ele saiu com grande estilo. Transformers 3, assim como Carros 2, são as melhores continuações que saíram esse ano, não por serem em si filmes muito bons, mas por melhorarem consideravelmente seus predecessores.
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