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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Artigo: Os 50 Melhores Filmes Da Minha Vida Parte 12

6º Lugar


Filhos Da Esperança (Children Of Men, 2006, de Alfonso Cuaron)


Um bom exemplo do que é tirar leite de pedra, o livro original, uma das obras mais chatas em que já pus as mãos, se tornou, nas mãos de Alfonso Cuaron, uma das mais fantásticas obras cinematográficas que conheço.

Na história, um futuro destópico, onde a raça humana não consegue mais se reproduzir. 18 anos atrás nasceu o último homem, e desde aquele momento ninguém mais consegue engravidar. Com a humanidade em terror por causa do iminente fim da sua raça, a população se comove mais ainda com a morte de Pequeno Diego, o ser humano mais jovem do mundo, que foi assassinado por um fã, quando se recusou a dar um autógrafo.

É nessa situação que Theo (Clive Owen) e sequestrado por sua ex-namorada e se mete numa missão praticamente suicida, ele deve levar a primeira mulher grávida desde que a humanidade ficou infértil para um instalação médica que deseja estuda-la e possivelmente salvar a humanidade, o problema é que todos querem por as mãos nessa garota, o governo, a igreja, empresas privadas, todos.


Cuaron faz uma coisa simplesmente fantástica nessa filme. Em várias cenas, a grande maioria muito dramáticas, ele filme com apenas uma tomada, com apenas uma câmera. Já é difícil filmar um cenário de guerra com várias câmeras e ângulos diferentes, com apenas uma é mais difícil ainda. Isso resulta em cenas mais reais e de fácil relacionamento. Fica muito mais crível ver alguém de perto com tudo explodindo ao seu redor, do que ver as explosões em detalhe e ter de se esforçar para encontrar os personagens.

Uma das maiores injustiças do oscar, foi não indicar Filhos da Esperança à vários prêmios, para ficar nos mais óbivios, deveria ter sido indicado para melhor diretor, melhor filme, melhor ator (clive owen), melhor atriz coadjuvante (julianne moore), melhor ator coadjuvante (michael caine) e melhor roteiro.

Abaixo, o trailer.

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Artigo: Os 50 Melhores Filmes Da Minha Vida Parte 11

7º Lugar


Watchmen (2009, de Zack Snyder)


Zack Snyder poder ter seu posto de diretor visionário como dito no trailer contestado, mas uma coisa é verdade, ele sabe cuidar de nós, nerds. Parece que todos os seus filmes foram feitos sob medida para agradar esse grupo de pessoas com incrível capacidade comercial, mas mesmo assim capaz de agradar aqueles que estão vendo o material pela primeira vez.

Foi dele o remake de Madrugada Dos Mortos, originalmente de George A Romero, que foi um dos melhores filmes de zumbis dos últimos anos, e depois ele partiu pra incrível adaptação da minissérie em quadrinhos 300, sobre a guerra entra persas e espartanos.

Ele deu um passo a frente em Watchmen, se antes tudo o que nós fãs queríamos estava lá, com apenas algumas mudanças para agradar ao resto do público, nesse filme, só o que nós queríamos estava lá.

Snyder tomou a difícil decisão de pegar a história em quadrinhos mais famosa e tida por muitos como a melhor aventura já feita para a banda desenhada e transformá-la em um fantástico filme, muito fiel ao material original, feito só pra nós, os fãs.

Tanto que quem não conhece a história ou não se interessa em se aprofundar muito provavelmente não vai gostar, mas quem leu e gosta do livro de Alan Moore (como eu) vai ficar estupefato com a riqueza de detalhes com a qual o filme foi feita.


Snyder também tomou outra decisão difícil, não aumentou nem adicionou às poucas cenas de ação presentes na história original, mas usou tudo o que aprendeu para fazer com que elas, mesmo sendo raras, sejam momentos grandiosos. Afinal, o grande trunfo de watchmen é pegar todo o conceito da existências de super-heróis e baixar para o nível mais real e podre possível, com uma história bastante sombria de uma terrível conspiração.

Watchmen é um filme de super herói para adultos, e adultos de preferência nerds. Pena que foi o primeiro filme de Snyder a fracassar, mas já virou cult, e qualquer fã do gênero tem que assistir.



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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Artigo: Os 50 Melhores Filmes Da Minha Vida Parte 10

8º Lugar


Série O Senhor Dos Anéis (2001, 2002, 2003, de Peter Jackson)


Eu sinceramente não tenho o que dizer sobre essa fantástica série cinematográfica. O livro que sozinho, revolucionou tudo o que sabíamos sobre obras de fantasia se tornou a série de filmes que revolucionou o mesmo gênero num outro âmbito.

A história: O vilão, Sauron, cria o “Um Anel”, objeto bastante poderoso que é disputado por todos, e a maioria sem motivações nobres. O pequeno Hobbit Frodo é escolhido para, com a ajuda de alguns colegas, e do seu mentor e grande amigo Gandalf, para levar o um anel para o único lugar onde ele pode ser destruído, o lugar onde ele fora criado, as montanhas de Mordor. Mas para chegar lá, terão que enfrentar as tropas de orcs de Sauron.

Essa história que durou três filmes extremamente longos, foi sem dúvida, a coisa mais épica que o cinema viu na década. Se você é daqueles cinéfilos que se sente em desvantagem pois não estava vivo para ver no cinema os grandes momentos da história, como o primeiro rugido do primeiro King Kong, ou ver a cara da lua depois de levar uma bala no olho, agora pode se gabar que viveu para ver algo tão grandioso quanto isso, que será igualmente lembrado por muitas gerações a seguir.


Claro que tenho que falar nos personagens, o jovem Frodo, herói de muitos nerds ao redor do mundo; o sábio Gandalf, velho mas ainda fantástico; Aragorn de Viggo Mortensen que nesse papel provou que veio para ficar com o título de um dos melhores atores vivos; O divertidíssimo Gimli; o incrível Legolas, único papel respeitável de Orlando Bloom, e a maestria e beleza dos Elfos Galadriel e Elrond, respectivelmente, a perfeita Cate Blanchett e Hugo Weaving.

O Senhor Dos Anéis O Retorno do Rei teve a honra de ser um dos poucos filmes a ganhar nada menos que 11 oscars; A série todo ganhou vários títulos e todos merecidos, e agora, adicionam mais um honra a lista, esta consideravelmente menor, a de ser a única série de filmes no Top 10 da minha lista.

Gostaria de ter colocado um belo vídeo com a canção de Pippin, sem spoilers, mas o maldito Youtube raramente permite incorporação de cenas de filmes, mas você ainda pode ver aqui (clique). Então, mais um vez, fique com o trailer.


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Artigo: Os 50 Melhores Filmes da Minha Vida Parte 9

9º Lugar


V de Vingança (V for Vendetta, 2006, de James Mcteigue)


V de Vingança é um típico filme em que os produtores chamam mais atenção para a obra do que o diretor. Embora James McTeigue seja muito bom e talentoso, o filme teve o seu hype todo em volta do fato de que era o próximo filme dos Irmãos Wachowski, os diretores da trilogia Matrix, que só produziam esse.

Na história, um herói (que poucos sabem que é) transexual numa Inglaterra em um futuro terrível tenta derrubar o governo que o traiu e torturou ao mesmo tempo que tenta abrir os olhos das pessoas para os benefícios da anarquia. E tudo isso usando uma mascará bem icônica e muitos explosivos.

É um daqueles filmes que tem como herói uma pessoa que, numa análise fria, seria um vilão, afinal estamos falando de um terrorista anarquista, que destrói vários prédios históricos e assassina várias personalidades e estadistas, tudo em nome não da vingança sozinha, mas também da justiça.

Chama a atenção por ter cenas grandiosas, efeitos especiais incríveis e ótimas cenas de ação. Mas ele também prova que, as vezes, simplesmente uma edição com cortes inteligentes e ágeis vale mais do que milhões em efeitos especiais mal colocados.



Outra coisa que faz de V de Vingança um filme inesquecível são as frases, é muito fácil, depois de ter assistido, você passar alguns recitando as falas mais poderosas, sejam elas já existentes na cultura inglesa, como o poema de Guy Fawkes, ou as originais que carregam a mesma quantidade de dramaticidade.

Gostaria de ter colocado uma das cenas mais poderosas do filme, que quem não assistiu não teria (muito) com o que se preocupar, mas diria que é melhor evitar, porém a incorporação estava desativada, você ainda pode (e deve) ver aqui (clique). Então, fique com o trailer abaixo.


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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Artigo: Os 50 Melhores Filmes Da Minha Vida Parte 8

10º Lugar


Amnésia (Memento, 2000, de Christopher Nolan)


Christopher Nolan é hoje muito famoso por fazer os ótimos novos filmes do Batman, e por contar histórias fantásticas e extremamente inusitadas e inesquecíveis com O Grande Truque e A Origem.

Mas ele já costumava contar essas histórias imprevisíveis antes de ficar rico e passar a fazer filmes com centenas de milhões de dólares. E Amnésia é prova disso.

A história de um homem que perdeu a memória quando bateu a cabeça tentando salvar a mulher que estava sendo estuprada e assassinada. Agora, incapaz de produzir memórias novas, a última coisa que ele lembra é o resto de sua mulher enquanto morria. Então ele parte numa busca, com a ajuda de alguns colegas, para encontrar o homem que fez isso e mata-lo.

Mais interessante ainda, é que o filme já começa com o protagonista achando o assassino e o matando, e segue, segmento por segmento de tudo o que ele faz e esquece, de trás pra frente. Você poderia pensar que assim não teríamos surpresas, mas reviravoltas não faltam durante o filme.


Tudo isso resulta em uma incrível experiência cinematográfica, mais inesquecível que os últimos filmes de Nolan. Sem dúvida é um filme imperdível.

Abaixo, um pedaço divertido, que mostra como os segmentos que compõe o filme funcionam, não se preocupem com spoilers.



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domingo, 10 de julho de 2011

Artigo: Os 50 Melhores Filmes Da Minha Vida Parte 7

De 15 a 11


15) O Sol De Cada Manhã (The Weather Man, 2005, de Gore Verbinski)


Antes de Nicolas Cage se tornar um ator inconstante e imprevisível, com um gosto peculiar para filmes péssimos, ele era um bom ator. E prova isso na história do homem do tempo tentando lidar com os seus vários problemas familiares. Acho fantástico que Nicolas Cage, Michael Caine e Gore Verbinski conseguiram tempo e vontade para fazer um projeto desses quando estavam no meio das maiores séries de suas carreiras. Respectivamente A Lenda Do Tesouro Perdido, A série Batman de Christopher Nolan e a primeira trilogia de Piratas Do Caribe.




14) O Escafandro E A Borboleta (Le Scaphandre et le Papillon, 2007, de Julian Schnabel)


A história do editor da revista Elle francesa, rico e famoso, que perde o controle de todo o seu corpo menos o de um olho. E mesmo assim tenta viver a sua vida, com a ajuda de enfermeiras e amigos. O tempo ocioso provou que ele tem bastante talento poético, e a direção de Julian Schnabel acompanha perfeitamente, usando imagens aparentemente aleatórias para ilustrar os pensamentos errantes do autor. Ele estava preso no seu corpo, que era o escafandro, mas sua mente voava como uma borboleta.




13) Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941, de Orson Welles)


Uma das maiores histórias do cinema, e um dos maiores mistérios do cinema, afinal o que é Rosebud? E o que faz dele/dela/disso tão importante para “o homem que tinha tudo” que sua última palavra foi justamente seu nome? Passamos o filme inteiro vendo sua história ser contada por relatos de amigos e flashbacks para somente no último quadro entendermos, se fomos rápidos o suficiente, o porque de tudo aquilo.




12) Série Hannibal (1991, 2001, 2002, de Jonathan Demme, Ridley Scott e Brett Ratner)


A história de um dos maiores vilões do cinema de todos os tempos, e uma grande atuação de Anthony Hopkins, o famoso psicanalista com uma foma bem requintada e extravagante. Seja ajudando a encontrar outros bandidos, ou brincando ele mesmo com o FBI todos esses filme merecem ser assistidos.






11) Série O Poderoso Chefão (1972, 1974, 1990, de Francis Ford Coppola)


Cada um tem o seu filme preferido da série. Seja o segundo onde Michael mostra a que veio, seja no primeiro onde Marlon Brando nos entregava uma das grandes atuações do cinema, seja até mesmo o terceiro, afinal, cada louco tem sua mania. Mas ninguém pode negar que se trata de um dos maiores eventos cinematográficos que o cinema já viu, e ninguém pode negar.






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sábado, 9 de julho de 2011

Artigo: Os 50 Melhores Filmes Da Minha Vida Parte 6

De 20 a 16


20) Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds, 2009, de Quentin Tarantino)


Sem dúvida o melhor filme de Quentin Tarantino, onde ele nada menos que reescreve a história do holocausto fazendo com que o momento mais tenso da história do mundo se torne um dos melhores filmes da história. E ainda presenciamos uma incrível interpretação de Christoph Waltz como o vilão, que exalava maldade em francês, inglês, alemão, italiano e até em copos de leite.





19) Requiem Para Um Sonho (Requiem For A Dream, 2000, de Darren Aronofsky)


Você já se perguntou porque nunca mais viu um filme sobre drogados no cinema? Porque Requiem Para Um Sonho já foi feito, e qualquer outro filme sobre drogados que fosse feito seria inevitavelmente comparado a esse, e nunca, jamais, poderia ganhar. Do grande diretor que foi recentemente indicado a um Oscar por Cisne Negro, esse foi o seu segundo trabalho e o que o fez entrar nos bons olhos da humanidade, e ele não decepcionou depois disso, até porque continuou trabalhando com Clint Mansel, o compositor que fez a música tema desse filme, tão icônica e pesada que até hoje é usada em diversos trailers.



18) A Rede Social (The Social Network, 2010, de David Fincher)


A história da criação do facebook. Da primeira vez que você escuta isso pode parecer uma besteira ou uma porcaria, mas essa história é na verdade cheia de intrigas, traições e brigas, o que acabou em um filme fantástico. É o segundo filme de David Fincher nessa lista, faltam dois.






17) Moulin Rouge – Amor em Vermelho (Moulin Rouge, 2001, de Baz Luhrman)


O melhor musical que eu já vi, usando musicas conhecidas, como Like A Virgin de Madonna e Your Song de Elton John e colocando em uma história tão fantástica e inusitada que faz com que parecessem musicas totalmente novas. Com as belas vozes de Ewan McGregor e Nicole Kidman, e sob a tutela do ótimo Baz Luhrman, um filme inesquecível.





16) O Grande Ditador (The Great Dictator, 1940, de Charles Chaplin)


Charles Chaplin é um dos grandes nomes do cinema da história e essa é uma de suas melhores obras. Onde ele interpreta o ditador Hynkel da Tomania, qualquer coincidência com Hitler é mera semelhança mesmo, e um barbeiro Judeu que é perseguido por seu regime. Um dos finais mais belos de todos os filmes, com um dos melhores discursos já realizado.






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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Artigo: Os 50 Melhores Filmes Da Minha Vida Parte 5

De 25 a 21


25) O Estranho Mundo De Jack (The Nightmare Before Christimas, 1993, de Henry Selick)


Uma idéia para um poema que veio quando Tim Burton viu as vitrines de uma loja mudando do tema de Halloween para o tema de Natal acabou se tornando um deliciosa viagem numa terra misteriosa, onde cada feriado tem sua cidade e o grande astro da cidade do halloween está triste e quer algo mais interessante para coordenar, como o natal.






24) Forrest Gump – O Contador de Histórias (Forrest Gump, 1994, de Robert Zemeckis)


A história de um homem que atravessa a história e testemunha coisas cuja grandeza ele mal reconhece, um homem, não tão inteligente como nós, mas que tocou a vida de tantas pessoas, seja dentro ou fora do filme, e mal sabe disso. Corra Forrest!






23) A Origem (Inception, 2010, de Christopher Nolan)


Uma história de assalto dentro da mente humana, onde existe uma máquina que pode fazer você entrar e coordenar os sonhos de suas vítimas. E como estamos na terra dos sonhos, as leis da física não mais se aplicam. Então dale prédios girando, explosões magnificas, águas inundando salões e cidades fechando como uma carteira. Muitos vão reclamar que não coloquei a origem como o melhor filme de Nolan e muitos outros vão reclamar que está muito embaixo na lista. Mas chegamos em um ponto em que todos os filmes são fantásticos, e Inception faz jus a esse adjetivo.




22) Chicago (2002, de Rob Marshall)


Rob Marshall é um diretor relativamente novato, só tem 4 filmes na carreira, mas todos são bons (salvo Nine, que pode ser questionado), e sem dúvida esse é o melhor. A histórias das duas beldades que acabam na prisão feminina onde lutam por atenção e liberdade nunca vai ficar velha.






21) Seven – Os Sete Crimes Capitais (Seven, 1995, de David Fincher)


Todos que me conhecem sabem como eu idolatro David Fincher, e não seria uma surpresa pra ninguém que ele fosse o diretor mais presente nessa lista, e ele realmente é, pois tem 4 entradas nessa lista, seguido de perto por Christopher Nolan com 3. O primeiro filme está aqui, só falta esperar ver aonde estão os outros. Não vou nem falar da história desse porque se vc não conhece você merece morrer.





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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Artigo: Os 50 Melhores Filmes Da Minha Vida Parte 4

De 30 a 26


30) Pulp Fiction – Tempo de Violência (Pulp Fiction, 1994, de Quentin Tarantino)


Várias histórias interligadas e conectadas por uma coisa em comum, VIOLÊNCIA da mais pura e sanguinolenta, do jeito que o diretor Quentin Tarantino sabe fazer direito. Aqui estão suas marcas registradas, a loucura de suas cenas bizarras e icônicas e os diálogos, ah, os diálogos, sempre tão marcantes e reais. Um belo filme e o segundo melhor filme do diretor, qual será o primeiro?





29) Notas Sobre Um Escândalo (Notes On A Scandal, 2003, de Richard Eyre)


O filme que me fez cair de amores pela que até hoje considero a melhor atriz de todas, Cate Blanchett. E ela estava muito bem acompanhada por outros dois grandes atores da terra da rainha, Judi Dench e Bill NIghy. Deram vida a essa fantástica história sobre uma professora que faz um escândalo quando tem um caso com um aluno.





28) Inimigos Públicos (Public Enemies, 2009, de Michael Mann)


Ver Christian Bale e Johnny Depp no mesmo filme é um sonho que felizmente se realizou com a maestria da direção de outra grande mestre do cinema: Michael Mann. Mafiosos de chapeuzinho e metralhadora Thompson nunca foram tão estilosos.






27) Procurando Nemo (Finding Nemo, 2003, de Andrew Stanton e Lee Unkrich)


Pra mim, mesmo com as lindas histórias do velhinho na casa voadora, dos brinquedos caindo no fogo e do robozinho que não sabe falar, a melhor animação da Pixar ainda é a despreocupada e hilária aventura aquática do peixe palhaço em busca do filho com ajuda da personagem mais esquecida e ironicamente memorável da Pixar. E ter a voz de Ellen Degeneres também ajuda.





26) Ponto Final – Match Point (Match Point, 2005, de Woody Allen)


Woody Allen é famoso por fazer suas deliciosas comédias, mas quando se aventura em fazer um drama sempre faz algo fantástico. E Match Point é prova viva disso. A sua marca registrada: os aspectos da vida mundana, o fato de que tudo aquilo é plausível e que se você estivesse na mesma situação faria, ou pelo menos tentaria fazer a mesma coisa, está aqui realçada ao máximo.





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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Artigo: Os 50 Melhores Filmes Da Minha Vida Parte 3

De 40 a 31


40) Série Star Wars (1977, 1980, 1983, 1999, 2002, 2005, de George Lucas)


Uma obra inesperada que revolucionou a história da ficção científica no cinema e em praticamente todas as outras mídias. A Saga dos Skywalker ainda é e sempre será cultuada por jovens nerds em todo o globo e em galáxias muito distantes. Que a força esteja com você.



39) O Fantástico Sr. Raposo (Fantastic Mr. Fox, 2009, de Wes Anderson)


Um dos diretores mais diferenciados de todos, autor de obras como The Royal Tenenbaums e a Vida Marinha com Steve Zisou, fez uma das melhores animações de todos os tempos. Uma reflexão sobre a organização do mundo corporativo e a nossa natureza animal com vozes de George Clooney, Meryl Streep, Jason Schwartzman, Owen Wilson e Bill Muray.

38) Série Harry Potter (2001, 2002, 2004, 2005, 2007, 2009, 2010, 2011, de vários diretores)


Harry Potter é um fenômeno cultural sem igual que conseguiu conquistar toda uma geração, e um dos seus maiores trunfos foi que o personagem principal cresceu com os seus fãs, podemos ver suas histórias saindo da área infantil e entrando no mundo adulto, ficando mais tensas e violentas. Essas mudanças e todas as outras coisas foram traduzidas com maestria para a linguagem cinematográfica.


37) O Labirinto Do Fauno (El Laberinto Del Fauno, 2006, de Guillermo Del Toro)


Guillermo Del Toro é um mestre do terror, e nessa história que mistura cenas tenebrosas com aspectos dos contos de fada ele cria uma aventura sem igual, encantadora e aterrorizante ao mesmo tempo.




36) Senhores Do Crime (Eastern Promises, 2007, de David Cronenberg)


David Cronenberg sempre é um bom diretor e quando ele faz uma parceria com Viggo Mortensen, um ator que beira a perfeição, sempre saem filmes fantásticos como Marcas Da Violência (ótimo filme que saiu dessa lista de última hora) e esse Senhores Do Crime, um conto violento e real da máfia russa em Londres.



35) Série Bourne (2002, 2004, 2007, de Doug Liman e Paul Greengrass)


A série que provou que boas cenas de ação e inteligência não são excludentes. A história do assassino sem memória revolucionou o cinema de ação de uma forma que ainda sentimos sua influência em praticamente todos os filmes de espionagem até hoje.


34) Peixe Grande e Suas História Maravilhosas (Big Fish, 2003, de Tim Burton)


Antes de Tim Burton aparentemente perder a criatividade e só fazer adaptações ele era um belo dum contador de histórias, e esse filme é prova disso. Um dos contos modernos mais belos, com uma boa mensagem no final.



33) Lunar (Moon, 2009, de Duncan Jones)


Poucos diretores começam tão bem como o filho de David Bowie. O primeiro trabalho de Duncan Jones foi inteligente, fantástico e, embora muito bem feito, barato. Pena que foi tão barato que a Warner não se interessou em investir muito na propaganda, o que fez com que ficasse muito pouco conhecido.



32) Up – Altas Aventuras (Up, 2009, de Pete Docter e Bob Petersen)


Quando a Pixar anunciou que ia contar a história de um velho que saia voando em sua casa carregada por balões, ninguém pode deixar de pensar que eles perderam a criatividade, que já tinham dado tudo o que tinham que dar, ou que eles estavam com a bola muito alta e que esse tipo de história nunca que daria certo. Não poderíamos estar mais enganados.


31) The Rocky Horror Picture Show (1975, de Jim Sherman)


Um musical de comédia sobre casais perdidos, galegos sarados feitos de engenharia genética e alienígenas travestis. Pode parecer estranho, mas é um dos filmes mais cult da história que até hoje domina as sessões de meia noite ao redor do mundo.






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terça-feira, 5 de julho de 2011

Artigo: Os 50 Melhores Filmes Da Minha Vida Parte 2

50 a 41

50) Amor Sem Escalas (Up In The Air, 2009, de Jason Reitman)


Jason Reitman já vinha egresso de dois outros sucessos, Obrigado Por Fumar e Juno, mas foi nesse filme com atuações estupendas de George Clooney, Vera Farmiga e Anna Kendric que ele fez o seu melhor trabalho. Essa é a típica história que me atrai, simplesmente a história de um homem, sem objetivos extraordinários, sem precisar salvar o mundo de uma grande ameaça, só a vida de um homem.


49) Quero Ser John Malkovich (Being John Malkovich, 1999, de Spike Jonze)


Spike Jonze fez poucos filmes, mas todos com uma coisa incomum, a loucura, e nesse ela é posta a prova. Um conto de obsessão, amor e pura falta de sentido. Nele John Cusack vai trabalhar no andar 12 ½ de um prédio, onde encontra uma passagem para a mente de John Malkovich, que passa a controlar para conseguir a mulher dos seus sonhos.



48) Jogo De Poder (Fair Game, 2010, de Doug Liman)


Depois de Sr. e Sra. Smith e o primeiro Bourne, Doug Liman faz o seu filme mais sério. A história real da agente da CIA que é traída pelo governo americano por tentar fazer o que é certo, dizer a verdade sobre as motivações da guerra do Iraque, serve para Liman mostrar que sabe o que faz, com mão firme ele faz de uma história potencialmente chata, um grande drama de espionagem e intrigas.


47) Donnie Darko (2001, de Richard Kelly)


Uma das obras mais surreais do cinema, a história de um menino atordoado que é obrigado a obedecer seu amigo imaginário, um coelho gigante, quando é introduzida a idéia de viagem no tempo, destino e buracos de minhoca as coisas se complicam mais ainda. Com um jovem Jake Gyllenhaal e uma linda música de Gary Jules entoando o ótimo final.





46) Quem Quer Ser Um Milionário? (Slumdog Millionaire, 2008, de Danny Boyle)


Um dos melhores diretores em atuação Danny Boyle provou que uma pessoa pobre e com uma vida triste marcada pela violência sempre acaba resultando numa boa história, o chamativo da vez é como ele usa esse experiência pra ganhar não-sei-quantas milhões de rúpias de um game show indiano.



45) Série Toy Story (1995, 1999, 2010 de John Lasseter e Lee Unkrich)


A Pixar conseguiu mostrar para os adultos o que toda a criança já sabia, nossos brinquedos são nossos melhores e mais fiéis amigos, e estarão conosco por todo nossa vida se quisermos. O último filme, Toy Story 3, também serviu para lembrar os adultos que animações não são coisas de criança, e podem carregar muito drama.



44) Sherlock Holmes (2009, de Guy Ritchie)


Robert Downey Jr. é um grande ator que quase perdemos para o vício, mas ele voltou com tudo em Homem de Ferro, e acabou trazendo a vida outro grande viciado, o seu Sherlock Holmes foi o verdadeiro, fanfarrão, constante usuário de ópio e heroína e, antes de tudo, genial.


43) Scott Pilgrim Contra O Mundo (Scott Pilgrim vs. The World, 2010, de Edgar Wright)


Scott pilgrim é o sonho de qualquer fissurado em cultura pop e uma orgia de referências. Baseado em um quadrinho, envolto de música cheio de referências dos games que acabou sendo um ótimo filme. E tudo isso dentro de uma das histórias de amor mais criativas do modernidade, ou você acha que a liga dos ex-namorados do mal não foi nada demais?


42) Avatar (2009, de James Cameron)


James Cameron já era o rei do mundo depois de Titanic, mas agora já se tornou o Deus de Pandora depois de Avatar que foi o maior sucesso da história do cinema. Uma história simples em um mundo complexo, acima de tudo, Avatar cativa, se tornando uma experiência sem igual no cinema.


41) O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Le Fabuleux Destin D’Amélie Poulain, 2001, de Jean Pierre Jeunet)


O filme em língua não inglesa de maior sucesso nos Estados Unidos, e bem merecidamente. Amélie é uma bela e divertida experiência, da qual ninguém sairá sem um sorriso no rosto.





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