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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Artigo: Os 50 Melhores Filmes Da Minha Vida Parte 13




5º Lugar


Fonte Da Vida (The Fountain, 2006) de Darren Aronofsky


Também presente nessa lista com Requiem Para Um Sonho no 19º lugar, Aronofsky, um dos melhores e mais diferenciados diretores de hoje em dia nos entrega nessa linda história de amor, seu conto mais bonito e intimista, e, sem dúvida, pelo menos para mim, o melhor filme de sua carreira.

O diretor ficou mais conhecido esse ano com sua indicação a melhor diretor com o filme Cisne Negro que também recebeu uma indicação à melhor filme e deu o prêmio de melhor atriz para Natalie Portman.

Porém, essa não foi a primeira vez que o diretor arrancou ótimas atuações dos atores de seus filmes, a história de Fonte Da Vida não seria tão impactante se não fosse pelas performances de Hugh Jackman e Rachel Weisz.

A história se passa em três partes, no presente, onde um médico (Jackman) se esforça ao máximo e obtém bons resultados na busca pela cura do câncer pois sua esposa (Weisz) sofre da doença e está em estado terminal. No passado, dentro do livro escrito pela esposa do médico, o mesmo casal se encontra novamente, dessa vez ela como uma rainha e ele como seu principal cavaleiro e amor da sua vida, ambos na busca pela fonte da juventude. Já no futuro, vemos a viagem solitária do mesmo médico, que atingiu a imortalidade por intermédio da arvore e agora viaga pelo espaço em busca da estrela que representava o além para os maias.

A história foi duramente criticada pelo público por ser viajada demais, o que resultou com o fracasso do filme nas bilheterias, porém, aos olhos do diretor essa crítica era indevida, pois, como ele mesmo disse, não é nada mais do que uma simples história de amor.


E o amor se mostra em todos os aspectos do filme, até mesmo na direção, o diretor, na época casado com Weisz, faz questão de usar cada ângulo e cada segmento como uma declaração de amor a sua amada, que em troca, da uma incrível interpretação.

E assim fica fonte da vida, como tantas outras obras, incompreendida. Talvez quando Aronofsky morrer o filme receba o status de clássico que merece.


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