Clube da Luta (Fight Club, 1999) de David Fincher

Mais um filme de David Fincher na lista dos 50 melhores, essa é sem dúvida a sua obra mais famosa, embora essa fama possa não vir de uma coisa lá muito boa. Foi numa sessão desse filme, em um local que não me lembro no momento, que um jovem entrou com uma arma e atirou nos presentes.
Esse incidente, já foi comprovado, não tinha relação com o filme, a escolha da sessão havia sido coincidência, mas, a memória da humanidade pode ser tão dura quanto longa, e, não só no brasil como no resto do mundo, o filme recebeu críticas mornas e foi um fracasso de bilheteria.
Mas, mais tarde naquele mesmo ano, as pessoas, por algum motivo que me escapa, passaram a perceber a genialidade do filme. O filme passou a figurar em várias listas de melhores do ano, e a Entertainment Weekly, que o havia dado um D- ranqueou seu DVD como o número um na sua lista de imperdíveis.
Toda essa bagunça e mudança de opiniões contribuíram para que o filme ganhasse um status de Cult, afinal, não era pra menos, um filme sobre um trabalhor com insônia que passa a substituir suas terapias (que já eram controversas) por sessões de pancadaria com um amigo que conheceu no avião, e essa empreitada, até certo ponto inocente, se transforma em algo tão maior que na metade do filme, quando você lembra onde tudo começou, fica difícil acreditar na viagem feita pelo nosso protagonista, chamado apenas de Narrador.
Com um elenco estrelado, Edward Norton, Helena Bonham Carter e o já parceiro do diretor Brad Pitt. O filme é um prato mais que cheio para quem gosta de uma trama, inteligente, irônica e simplesmente pirada, fruto do trabalho conjunto do escritor do livro que serviu de inspiração, Chuck Palahniuk e do genial diretor David Fincher.
Abaixo, uma das cenas mais famosas do cinema, que está no final do filme, pra quem não assistiu, não vai estragar a grande reviravolta, mas não indicaria ver:
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