
Ah, a paternidade, que coisa mágica. É o sonho de todo o homem, mesmo que ele não queira admitir, virar um pai.
Adam Sandler é um dos poucos homens que teve a dádiva de ser pai de diferentes crianças, uma penca de cada vez, praticamente todo ano. Ele é, sem dúvida o pai mais famoso do cinema, e uma boa parte dessa fama se dá a constante repetição do filme O Paizão todo o ano no dia dos pais.
Ele já foi tanto literalmente pai (Gente Grande e Click) como serviu de figura paterna pra o filho dos outros (O Paizão, Um Faz de Conta que Acontece) e a coisa mais incrível que notamos foi que, independente das chances e das diferentes personalidades que ele e as crianças encarnam, ele nunca conseguiu ser bom nesse negócio de educar. Mas é claro que sempre, no final do filme, percebemos que ele aprendeu a lição e agora vai ser um pai presente e perfeito, é o milagre do texto mal escrito.
Essa é a minha homenagem pra todos os homens que, como Adam Sandler, são pais, digamos, diferentes. Porque, afinal, ser pai é mimar os seus filhos com água importada, mexer com o futuro deles usando um controle do universo, ensinar os pirralhos a amassar as latas para pagar menos no supermercado, contar histórias de ninar que podem acabar te matando e todas essas outras coisas que todo o bom pai faz.
Um feliz dia dos pais, de Robson Travassos.
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