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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Análise: AVATAR

Você conhece Avatar. A menos que tenha estado enterrado em baixo de dúzias de pedras escondido numa caverna você sabe que o novo filme de James Cameron foi o filme de maior sucesso comercial da história da humanidade.
Da mesma forma que você sabe que do mesmo jeito que esse filme tem muitos fãs ele também tem muitos críticos, e a maioria usa do mesmo argumento: O filme é previsível.

Antes de responder essa crítica, vamos dar uma olhada na história. No futuro, os homens já sabem viajar no espaço. e com a conquista da última fronteira eles descobriram uma pequena lua chamada Pandora, cuja geografia em muito se assemelha a da terra.
Esta lua desperta muitos interesses nos humanos, uma parte deseja destruir Pandora (assim como fez com a terra) para juntar Unobtanium, um material que vende por 20 bilhões o quilo. Já outro grupo, composto principalmente por cientistas, desejam estudar a fauna e flora do lugar, assim com seus nativos, os Na'vi, seres humanóides azuis de 3 metros de altura.
É aí que entra nosso protagonista Jake Sully, seu irmão gêmeo, Thomas, era um cientista trabalhando no 'Projeto Avatar' (embora nunca tenha sido chamado por esse nome no filme) em que mistura-se DNA humano e Na'vi para criar um ser híbrido que possa sobreviver à atmosfera e ambiente hostis aos homens. Esses híbridos seriam comandados remotamente pelos seus "pilotos" humanos por meio de transferência de consciência.
Bem, Thomas morre em um assalto, e seu irmão, confinado numa cadeira de rodas, é chamado para substituí-lo, já que ninguém quer perder um investimento grande como este. Jake assume um Avatar, sai andando pela floresta, encontra Neytiri e é integrado no clã de seu povo, enquanto ele se encanta cada vez mais com a cultura dos Na'vi, um de seus chefes quer se aproveitar desse nível de intimidade para descobrir maneiras de expulsá-los de suas casas e pegar mais Unobtanium.

Agora às críticas: o filme é previsível. Sim, sem sombra de dúvidas. Só de ler a sinopse e assitir o trailer não é preciso ser um gênio para descobrir o final. E conforme o filme progride mais óbvias as coisas se tornam [SPOILERS começam aqui] assim que Jake encontra Neytiri a primeira vez você que eles vão ficar juntos, assim que aparece aquele pássaro vermelho gigante você sabe que Jake vai domá-lo, assim que eles tentam transferir permanentemente a consciência da doutora Grace você sabe que eles vão fazer o mesmo com Jake [SPOILERS terminaram aqui] , sim o filme é previsível, a história nada mais é do que Pocahontas contada de outro jeito.
Mas qual é o problema disso? Porque um filme não pode ser simples? e devo lembrar do ótimo filme de 2001 Jogo de Intrigas (O) uma reimaginação moderna da clássica peça de Shakespeare Othello, qualquer um familiar com essa história sabe o que vai acontecer, mas em casos como esses não importa que rumo a história tome, o que importa é o mundo em que ela acontece.

E o mundo de Avatar é fantástico e (para o ódio dos críticos) complexo.
Volte um pouco o texto e dê uma olhada na minha sinopse do filme, ela tem 4 parágrafos, e eu usei apenas o último para contar a história, precisei de três para descrever o mundo em que ela se passava. James Cameron não poupou esforços para fazer de Pandora o mundo falso mais crível de todos.
E isso se mostra nos detalhes, em cada pedaço de planta, cada árvore. Cada animal, seja ele voador ou terrestre vive e respira como o mais real dos homens. Cada mosquito que passa pela tela tem sua própria fisiologia e anatomia. James Cameron invetou uma religião, uma cultura, um idioma. A riqueza de detalhes é tão grande que é impossível não se apaixonar por pandora.
E é claro que tudo isso não seria tão impactante caso a qualidade da produção não fosse boa. Mas, por sorte, os méritos técnicos do filme são os maiores. O mundo é cheio de cor e vida, as expressões nos rostos de cada Na'vi é real, cada músculo é animado, e mesmo quando os seres de computação gráfica dividem a tela com atores filmados, o efeito não perde sua realidade, pelo contrário, é quando você vê Neytiri por a mão no rosto humano de Jake que você pensa que ela tem que ser real, que nenhum computador poderia criar uma imagem com tanta perfeição.


O filme estreou pela primeira vez dia 18 de dezembro do ano passado, e minha análise só esta sendo postada agora. Isso é porque essa semana estreou por tempo limitado e só em salas 3D a edição especial estendida do filme, com 8 minutos de cenas inéditas.
Quem não teve oportunidade de assistir ao filme no cinema, ou que não pode vê-lo em 3D na vez que foi, indico que não percam essa chance. Mas pra quem já assistiu, os únicos atrativos são as cenas extras. Vamos à elas:
No total, os oito minutos se dividem em 6 novas cenas além de extensões de poucos segundos a cenas já existentes, a primeira: mais exemplares da fauna local, durante o primeiro sobrevôo de Jake por pandora. a segunda: quando eles descem na floresta pela primeira vez, antes do encontro com o Titanoteres, Jake, Norm e Grace visitam os restos da escola onde Grace ensinava inglês aos Na'vi. a terceira: uma cena de caça, logo depois que Jake domina seu Banshee Voador. a quarta: a famosa cena de sexo de Jake e Neytiri, onde eles fazem uma ligação. a quinta: um ataque dos Na'vi contra os humanos, com vítimas. e a sexta: Jake fazendo as pazes e sacrificando Tsu'tey o segundo líder do clã.
Cada uma dessas cenas, sem exceção, fazem um ótimo trabalho em trazer novo fôlego ao filme, fazendo valer mais um ingresso para quem já assitiu. E para os fãs do 3D de "coisas jogadas na sua cara" a nova cena de caça é um banquete.
Fiquei surpreso como, mesmo vendo o filme pela quarta vez ainda consegui me surpreender com a beleza de pandora, não me canso de viajar para esse mundo, e mal posso esperar pelo Blu-ray edição especial de colecionador, que contem o filme com 15 minutos de cenas extras.

NOTA:
Avatar: 10,0

P.s.: Tenho um professor que infla o peito para dizer que James Cameron é um louco porque em uma entrevista ele disse que "os Na'vi tem muito o que nos ensinar", e como foi ele quem criou os Na'vi é ele quem deveria ditar as novas regras do mundo. Espero que todos que leiam esse blog compartilhem do meu sentimento quando eu digo que tal crítica, de tão absurda, nem deve ser glorificada com uma resposta.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dica: Fall Season 2010

O Fall Season é a temporada de estréia das séries americanas, onde as novas séries nos deliciam com seus (na maioria das vezes bons) pilotos, as séries que já existiam voltam com novidades, e as séries que foram canceladas não aparecem mais.

Então aqui estão as minhas escolhas para o Fall Season desse ano, se você gosta de séries de TV sabe que tem muitas novidades interessantes esse ano, eu já assisti o piloto de todas essas séries, menos de duas, uma que já baixei mas não assisti ainda e uma que ainda não estreou.

Lembre-se que isso não é um [TOP], apenas uma lista indo por ordem alfabética, e que vou me conter apenas com as séries novas, já que se você se interessa por séries imagina-se que você já sabe as que gosta que estão voltando.


Boardwalk Empire

Série que conta a história (quase) real de Nucky Thompson (baseado em Enoch Johnson) e sua vida mafiosa junto com outros personagens reais e famosos como Lucky Luciano e Al Capone. Se passa nos anos 20 na época em que a lei seca acabara de entrar em vigor e vender alcóol ilegalmente dava muito dinheiro. A série apadrinhada por ninguém menos que Martin Scorcese é também criada por Terence Winter, o criador da mais famosa série mafiosa de todas, Família Soprano. Com selo de qualidade HBO.


Nikita

A CIA cria a arma de matar perfeita, mas não dá inteiramente certo, e ela (sim, uma mulher) passa a ser o alvo prioritário da agência. Geralmente não gosto de séries desse tipo (me lembra de Humam Target, que pra mim foi meio que uma decepção) mas a cada novo comercial que vejo, tenho mais vontade de assisti-la.


No Ordinary Family

A história do quarteto (não tão) fantástico. Família que estava cada vez mais separada emocionalmente e decide sair em uma viagem para o Brasil (pasme!) e acaba num acidente que gera super poderes para cada um. É como Heroes mais engraçado e com mais efeitos especiais.


The Event

Mais uma que vem querendo se tornar o novo Lost. Esta é mais uma série que prometa diversas perguntas e nenhuma resposta, pelo menos não por enquanto. Eu não posso falar muito sobre ela porque eu simplesmente não sei o que diabos está acontecendo naquele troço. Só sei que tem um tal de um evento que vai acontecer, e que tem gente que sabe de alguma coisa.


UnderCovers

A nova série do gênio por trás de Alias e deus por trás de Lost. Essa se trata de um casal de ex-espiões que sai de sua vida pacata e normal para começarem a trabalhar juntos. Entretenimento divertido, engraçado e cheio de ação, do tipo que JJ Abrams sabe fazer.

The Walking Dead

Baseado na série de quadrinhos aclamada por ter revolucionado todo o gênero Zumbi. Fala sobre Rick, um policial que acorda de um coma no meio de um apocalipse zumbi, e se vê obrigado a tentar sobreviver.

Análise: O Inimigo Agora é Outro

O grande sucesso de 2007 Tropa de Elite deixou muita gente chocada, a atitude badass, bandido-bom-é-bandido-morto foi tida como novidade para muitos, filmes violentos já eram comum no cinema nacional, vide Carandiru e Cidade de Deus, mas pela primeira vez a violência era mostrada do lado certo da lei, com o Batalhão de Operações Especiais subindo o morro e matando toda sorte de traficante.
3 anos se passaram e Tropa de Elite voltou, e posso dizer que o filme não poderia ter tomado rumo mais inusitado.

Fato: a segunda aventura de Capitão (agora Tenente-Comandante) Nascimento é muito menos violenta e trás menos ação, a primeira cena pode levar a crer no contrário, mas não se deixe enganar, as grandes batalhas deste filme são travadas com palavras.
Como diz o subtítulo o inimigo agora é outro, e também é a forma de combatê-lo, Tropa 2 deixa os morros e parte para os prédios públicos do governo do Rio de Janeiro, se no primeiro filme o vilão era o traficante conhecido como o Baiano, na sequência Deputados e até o Governador entram como antagonistas.

Nascimento saiu do Bope, mas isso não funcionou e ele teve que voltar, agora no comando ele e Capitão André Mathias entram para cuidar da situação caótica que tomou conta da penitenciária de segurança máxima Bangu I, lá, eles fazem o que sabem melhor, atiram primeiro e perguntam depois. Quem não gosta desta atitude é Fraga, ativista dos direitos humanos e maior crítico do BOPE.

Em ano de eleição uma matança num presídio é catástrofe, e o governador queria que alguém pagasse por isso, como a população está do lado de Nascimento, este foi promovido para Sub-Secretário de Segurança, responsável por todas as escutas, sobrou para Mathias que foi expulso do BOPE e voltou para a polícia militar. Enquanto isso, Fraga é eleito deputado, junto com o Secretário de Segurança e o âncora de um programa de televisão de muito sucesso ao estilo Datena.
Em seu novo cargo, nascimento leva a Tropa de Elite a patamares nunca antes alcançados. A Tropa se transformou numa máquina de guerra que eliminou o tráfico em quase toda a zona oeste do rio, mas em vez de acabar com a corrupção, isso só fez os policiais corruptos perceberem que eles podem ganhar muito mais do que aquela "mesada" dos traficantes se eles tomassem conta da comunidade, criando assim as Milícias, que receberam apoio dos governantes que gostavam dos votos que viam das áreas dominadas.

O que o filme perde em ação, ganha em história. É claro que Nascimento não pode simplesmente juntar um grupo e atirar na cara do governador, todas as cenas de ação do filme juntas devem ser do mesmo tamanho dos primeiros minutos do primeiro filme. Esse filme também não tem tantas partes que podem se tornar bordões do povo brasileiro como no primeiro, com exceção de algumas frases exageradíssimas como "Cada cachorro que lamba sua caceta", "Quer me foder, me beija" e "Ele se acha o pomba das galáxias" duvido que a juventude fique repetindo frases do filme incansavelmente Brasil afora como foi no primeiro.
Embora possa estar exagerando e provavelmente até forçando uma comparação, mas vejo Tropa de Elite 2 como um Batman - O Cavaleiro das Trevas brasileiro. O primeiro filme foi ótimo e fez muito sucesso, mas o segundo trouxe uma história verdeiramente épica e magnífica, que vai continuar na minha mente por muito tempo.
A ação pode ser menor, mas o filme é muito mais tenso, a cada nova cena, a cada novo acontecimento, o espectador está com o coração na boca. José Padilha definitivamente nos trouxe um dos melhores filmes do ano.

NOTA:
Tropa de Elite 2: 10,0

domingo, 17 de outubro de 2010

Análise: O Escafandro e a Borboleta

Já faz algum tempo que quero começar um novo tipo de post, fazer Top 5's é divertido, mas chega a cansar, então aqui estamos, no primeiro Post do tipo "[Necessário]". O que isso quer dizer, você pode se perguntar. Bem, esse tipo de post vai fazer referência à obras que você simplesmente PRECISA conhecer, sejam elas livros, filmes, séries de tv, quadrinhos, jogos ou bandas, você tem que conhecer, e garanto que não vai se arrepender.
Não consegui pensar em obra melhor para começar do que O Escafandro e a Borboleta.
Jean-Dominique Bauby, era um famoso jornalista e escritor frances, editor da revista Elle do mesmo país, até que, no dia 8 de dezembro de 1995, sofre um gravíssimo acidente vascular cerebral que o deixa com a rara condição de Síndrome do Encarceiramento, que é quando todo o seu corpo fica paralizado, mas as faculdades mentais permanecem intactas. Jean-Do, como era chamado pelos mais íntimos, passou a se comunicar apenas piscando o seu olho esquerdo.
Para este fim foi desenvolvido o seguinte sistema: o emissor cita o alfabeto (em ordem de frequência das letras na lingua francesa) para Bauby, e ele pisca quando chega na letra que ele deseja, e assim, letra por letra, são formadas palavras e frases e aí por diante.
E foi desse jeito que Bauby (lentamente) escreveu o seu livro, onde nos banhava com memórias, sonhos e descrições de sua vida no hospital. Como ele próprio diz, o seu escafandro se tornava menos opressivo e sua mente tomava vôo como uma borboleta. Tudo na sua nova vida era relatado em mais um capítulo de seu livro: o ócio dos domingos, as memórias de suas várias viagens, suas idéias para uma peça que planejava escrever baseada em sua atual situação, a Cinecittá (uma parte do hospital que era tão bela que o lembrava de cenários de cinema), as visitas de seus amigos, seus sonhos e etc.
Além de seu olho duas coisas não estavam paralisadas, também diz em certo ponto, sua memória e sua imaginação, graças ao primeiro ele podia relembrar de como ele era bonito, charmoso, e com uma boa vida, lembra de seus três filhos, a quem dedicara seu livro, lembra de sua ex-esposa, e de barbear o seu pai e do pecado que planejava cometer contra a literatura (reescrever O Conde De Monte Cristo). Com sua imaginação ele poderia sair para jantar nos melhores restaurantes do mundo, beijar a Imperatriz Eugénie e "realizar seus sonhos de criança e abições de adulto"

O livro é maravilhoso mas é o filme que chama mais atenção. A Direção pesada de Julian Schnabel pode ser difícil para quem assiste, mas quem aguenta recebe em retorno uma das melhores experiências cinematográficas da década. Schnabel passa os primeiros quarenta minutos do filme nos mostrando o ângulo de Bauby (interpretado por Mathieu Almaric, como sempre, ótimo) na mesma posição de seu olho, só vemos o seu rosto torto em momento avançado do filme, não por coincidência, quando o personagem decide parar de ter pena de si mesmo.
Schnabel leva qualquer tipo de metáfora a outro nível, e não só o escafandro e a borboleta do título, o degelo ártico e até fotos de Marlon Brando entram na dança de símbolos e interpretações e resultam num filme inesquecível. Esses momentos tem seu ponto alto quando saem os diálogos e o filme passa a ser narrado por Bauby, são passagens dos livros e até mais, que unidos as mais diversas imagens fazem desse filme o mais próximo que o cinema chegou de pura poesia.
É uma pena que o verdadeiro Bauby não viveu o suficiente para ver sua obra se tornar num filme, e nem mesmo para aproveitar o sucesso de seu livro, pois morreu apenas dez dias após o seu lançamento, em 9 de março de 1997, aos 44 anos.

NOTAS:
O Escafandro e a Borboleta (Livro): 9,8
O Escafandro e a Borboleta (Filme): 10,0

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Artigo: 5 Músicas Felizes

Depois de fazer um top com o assunto mais tenso da história da humanidade (sério), me senti na obrigação de fazer um top com um assunto mais light.

Então aqui estamos, com uma lista de 5 músicas tão felizes que são garantia de estampar um sorriso na sua cara, não importa o que você esteja sentindo, ou seja, se você escutar alguma dessas músicas triste, duas coisas podem acontecer: ou você está muito triste e, nesse caso, não vai conseguir ouvi-la até o final, ou a tristeza vai passar e você vai sair por aí espalhando alegria como o melhor dos comediantes.

As músicas 4 e 5 são clássicos que não podiam faltar, mas eu queria que a lista ficasse bem atual então deixei as 3 primeiras com músicas de bandas recentes que ainda estão em voga e que você provavelmente conhece.



5) "Walking On Sunshine" de Katrina & The Waves (ou vários outros artistas)


4) "Here Comes The Sun" de The Beatles


3) "Good Life" de One Republic


2) "Fireflies" de Owl City (o clipe é mais feliz ainda)


1) "Daylight" de Matt&Kim

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Artigo: 5 Obras Definitivas Sobre O Holocausto

O Holocausto, aliás, a totalidade da segunda guerra mundial é um assunto que não termina, são incontáveis as obras que falam sobre ele, e por mais que o mercado esteja saturado de alemães e judeus o mundo não cansa de ver a mesma história por ângulos diferentes.

É fato que nenhum outro evento histórico conseguiu nos servir com tantas obras, desde filmes à livros passando por séries de televisão e quadrinhos. E, no meio de tanta oferta é difícil saber o que realmente vale a pena.

E antes de possíveis reclamações, O Diário de Anne Frank e O Menino de Pijama Listrado não estão aqui pelo simples motivo de que eu ainda não os li, e não posso colocar numa lista uma coisa que não conheço.

Todas essa obras são bastante acessíveis, podendo ser encontradas facilmente numa visita à locadora e em qualquer site de livraria. Enfim, aqui vamos nós.


5) O Pianista

Esse filme de 2002, dirigido pelo aclamado diretor Roman Polanski, conta a história de Wladyslaw Szpilman um pianista que reproduzia obras clássicas
numa rádio de varsóvia e é tomado de surpresa quando caem as primeiras bombas e começam as restrições aos judeus, ele passa toda a guerra fugindo e vivendo com condições mais que precárias em bunkers na casa de amigos ou em prédios abondonados.


4) Os Falsários

Filme alemão vencedor do oscar de melhor filme estrangeiro em 2007 conta a história de Salomon Sorowitsch, o maior falsificador do mundo, que é judeu, e é levado à um campo de concentração, onde é usado na operação nazista para falsificar libras e dólares para usar como fundo para os alemães. Por causa disso, ele e seu time ficam em condições privilegiadas, mas isso não significa que eles não tem problemas, afinal, ainda são prisioneiros.

3) Noite
Livro mais famoso do autor Elie Wiesel, que ganhou
o nobel da paz pelo conjunto de sua obra dedicada a lembrar o holocausto, conta sua história, de como ele sobreviveu aos campos de concentração de Auschwitz e Buchenwald, onde foi mandado enquanto ainda era um pré adolescente. Na foto, a pessoa que está marcada é ele.





2) A Vida É Bela

A única obra não-biográfica dessa lista, mas todos tem que concardar que tem seu lugar merecido, a história de um pai que está preso com o filho criança num campo de concentração e tenta
esconder dele os horrores e as mortes fingindo que é um jogo é, sem dúvida alguma, uma das mais belas obras do cinema. Ganhou o oscar de melhor filme estrangeiro concorrendo com Central do Brasil, mas por mais que eu goste desse segundo, ele não pode ser nem comparado ao clássico italiano.






1) Maus
A prova de que quadrinhos não é coisa de criança: a obra definitiva sobre o holocausto é justamente a mais famosa Graphic Novel (livro em quadrinhos, para simplificar) de Art Spiegelman, conta a história do próprio autor ouvindo a história do pai, que foi um sobrevivente de Auschwitz, além da história ser belíssima, o livro ainda tem a revolucionária idéia de retratar os judeus como ratos (da forma que eram retratados nas propagandas nazistas), os nazistas como gatos e o exército aliado como cachorros. Esse é, definitivamente, o primeiro livro que você tem que ler se se interessa pelo Holocausto.

sábado, 14 de agosto de 2010

Artigo: 5 Jogos Saindo Até O Final Do Ano


2010 foi um ótimo ano para todos os gamers, muitas novidades saindo em todos os gêneros de jogos e quase todas resultando em ótimas experiências, fazendo com que as horas gastas na frente da televisão segurando um controle em vez de fora de casa realmente tendo uma vida social parecessem realmente valer a pena.

Mas com os jogos mais esperados saindo na primeira metade do ano, como God Of War III, Heavy Rain, Final Fantasy XIII, Red Dead Redemption e Super Mario Galaxy 2 chega a dar a impressão que a segunda metade não guarda tantas felicidades para nós.

Só o tempo dirá a verdade, mas acho que essa impressão está errada, segue a lista dos 5 jogos mais antecipados que saem antes do final do ano.

5) Fable III (26 de Outubro)

Finalmente nós voltamos à terra de Albion, dessa vez no período da revolução industrial, dessa vez você libertará o povo do governador tirano e tomará seu lugar, e, como em todos os jogos da franquia, você poderá escolher entre governar como um rei honrado ou com uma mão de ferro ainda mais pesada que a de seu antecessor. E o cachorro voltou.


4) Halo: Reach (14 de Setembro)

O último jogo feito pela Bungie para série Halo, finalmente contará a história do que aconteceu no Planeta Reach. É Halo em toda a sua glória.


3) Call Of Duty: Black Ops (09 de Novembro)

O próximo jogo da série que fez Modern Warfare 2, um dos maiores sucessos na história do entretenimento, Black Ops te põe no lugar de um soldado da divisão de operações especiais do exercito. Não é da mesma produtora de Modern Warfare promete fazer um bom trabalho.


2) God Of War: Ghost Of Sparta (02 de Novembro)

O 4 jogo da famosa e lucrativa serie God Of War, se passa entre o primeiro e o segundo jogo, mostrando a jornada de Kratos para se tornar um deus, como em todos os jogos da série, esse promete muita violência, criaturas mitológicas, peitos, divindades e jarros de sangue.


1) Assassin's Creed: Brotherhood (16 de Novembro)

Finalizando a trilogia de Desmond Miles, que já viajou de Jerusalém à Florença, ele finalmente chega a Roma para enfrentar o seu pior inimigo, e não vai fazê-lo sozinho, ele terá a ajuda de toda uma irmandade de assassinos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Análise: Salt, Encontro Explosivo e a espionagem do século XXI

(este post contem spoilers do filme salt)


Espiões tem carisma, isso é inegável. Não sei como funciona a vida de espiões na vida real, e por algum motivo acho que deve ser bem mais normal do que pensa a maioria das pessoas, com muito mais papelada em cima de uma mesa dentro de um escritório e muito menos tiros e lutas em um banheiro sujo num bairro pobre de Israel.
Mas na telona espiões fazem a festa, os melhores filmes de ação que saíram esse ano tinham alguma coisa a ver com CIA, NSA ou algum tipo de organização governamental secreta (até Homem de Ferro II se inclui nessa lista, ou você acha que a S.H.I.E.L.D e a Iniciativa Vingadores são nomes de projetos de crescimento econômico?)

Dentre esses títulos os dois que mais chamam atenção são Salt e Encontro Explosivo.

Salt é de longe o mais interessante dos dois. Angelina Jolie interpreta uma agente da divisão Russa da CIA que está sendo perseguida pelos seus colegas pois eles acreditam que ela é, na verdade uma espiã russa com planos para matar o presidente dos Estados Unidos.

Que uma coisa fique clara: Salt não é bom. Na verdade é um dos grandes arrependimentos do ano (vou postar uma lista mais completa perto do final de dezembro). Como diz o slogan "Quem é Salt?" Realmente, uma pergunta nunca foi tão persistente em um filme. Salt muda drasticamente de personalidade duas vezes, sendo um total de três pessoas diferentes, e isso depois que você se acostuma com a segunda.

Deixe-me explicar: Começamos o filme pensando: "não, ela num é russa não, ela tá indo atrás do presidente pra impedir que ele morra" e quando ela chega lá, ela mata o presidente. Daí vem a reação: "ah, então ela realmente é russa, nossa por essa eu não esperava, gostei dessa mudança de atitude, bem legal, vamos ver no que dá" a partir daí o filme flui bem decente, ela mata o tal presidente da Rússia (sim, um atentado russo ao presidente da Rússia) e encontra com todos os outros Russos infiltrados nos EUA, mata um bocado de gente por terem matado seu namorado, e segue seu rumo pra matar o presidente dos EUA.

Confesso que nessa parte fui tomado por um espírito Socialista-Soviético-Revolucionário, vendo como os russos estavam bem infiltrados no governo, me fez achá-los muito carismáticos, no momento em que Salt entra na casa branca vestida de homem e sai matando todo mundo eu estava praticamente gritando "matem esses porcos capitalistas" à plenos pulmões. E quando ela finalmente chegou perto do quarto do pânico do presidente, descobrimos que um de seus amigos da CIA também era russo, o que fez meu regozijo comunista crescer ainda mais.

Mas tudo arruinou-se quando ela mudou de lado de novo, e um filme que podia ser tão bom foi para o buraco. Na verdade Salt tinha deixado seus ideais soviéticos a muito tempo, e fingiu matar o presidente para que pudesse impedir o golpe final dos russos. Mais um caso de um final que arruina tudo, ela poderia ter deixado os russos concluírem seu plano e depois matado seu amigo e se matado, na verdade esse seria um final perfeito. Mas não, ela tinha que salvar o dia, ela tinha que fazer um final feliz.



Não gosto de finais felizes.



Acho que não preciso dizer como essas mudanças de ideais prejudicam o desenvolvimento, coisa que, como nos foi ensinado por Lost, é muito importante para contar uma bela história e fazer um final fantástico. Saímos do filme ainda com aquela mesma pergunta do cartaz na mente, afinal, quem diabos é Salt?, e o que é que ela quer da vida?, o que fez ela trair as idéias que a foram alimentadas desde criança? É difícil se apegar à história de um personagem que é um mistério para todos os espectadores.

E o cliffhanger do final não ajudou.

Encontro Explosivo e Salt tem mais em comum do que somente o gênero, originalmente, Evelyn Salt deveria ser Edwin Salt, um homem, que deveria ser interpretado por Tom Cruise, mas esse recusou, justamente para fazer Encontro. Convenhamos que, essa decisão foi boa para ambas as partes, Salt ganhou muito com Angelina Jolie, na verdade ela é provavelmente o maior atrativo e melhor parte do filme, e também convence no russo, coisa que Tom Cruise não faria tão bem, e Tom Cruise se encaixa muito mais no personagem de Encontro.

Encontro Explosivo não é filme extraordinário, não tenta e nem quer revolucionar o gênero, e também não visa sequências, coisa rara hoje em dia.

Para todos os efeitos Encontro é melhor que Salt, as cenas de ação, embora bem mais "mentirosas" são belamente executadas, e o humor presente do filme me fez lembrer do ótimo Sr. & Sra. Smith.

Cruise interprete um agente renegado que roubou uma bateria capaz de produzir energia eterna para que essa não fosse vendido no mercado negro pelo seu colega e acaba se enrascando com uma bela garota (Cameron Diaz) que ele conheceu no avião. Depois disso eles se metem em muitas confusões. Parece história de filme de sessão da tarde, e talvez seja, daqui à alguns anos nós podemos ver Encontro Explosivo passar algum dia depois de Caminho Das Índias no Vale a Pena Ver de Novo, mas mesmo tendo uma história simples a mesma é executada com maestria (oposto do que acontece com Salt) e é um alívio ver um filme sem pretensões e que deseja simplesmente divertir de vez em quando.

Assistir os dois filmes na mesma semana me fez pensar sobre o rumo que foi tomado pelo cinema de espiões nessa década.

No começo dos anos 2000 a espionagem havia chegado a níveis exorbitantes. 2002 foi o ano do terrível xXx com Vin Diesel, do último 007 antes do reboot, e, ainda bem, ano do maravilhoso A Identidade Bourne.
Os espiões já estavam ficando surreais demais, James Bond estava usando anéis que quebravam vidro e dirigindo um Aston Martin que ficava invisivel. Daí veio Bourne, adaptação dos livros de Robert Ludlum, o personagem muito bem interpretado por Matt Damon não trabalhava a serviço da rainha, ele não lembrava quem era ou o que ele fazia, e foi considerado uma ameaça e perseguido por aqueles que o criaram. Ele não perseguia bandidos em um carrão esporte, ele fugia da polícia dirigindo um carrinho pelas vielas. Ele não viajava para os lugares mais belos do mundo para destruir traficantes internacionais com muitas explosões, ele fugia para Índia para se esconder.

Bourne era real, e depois deles todos os outros passaram a ser, o glamour da espionagem internacional fui substituído pela frieza e violência da realidade. "Parece que eu ligo?" disse o novo 007 quando o barman perguntou se seu martini seria batido ou mexido.

A séria Bourne (o primeiro dirigido por Doug Liman, e os seguintes por Paul Greengrass) não foi só um sucesso, ele obrigou os outros filmes à evoluir. Pode pesquisar, antes de Bourne todos os agentes era legalizados e tinham permissão para causar o caos, depois de Bourne a moda passou a ser agentes renegados, vide Salt, Encontro Explosivo, e até personagens de séries já consagradas como Jack Bauer do seriado 24 Horas, Sam Fisher dos jogos Splinter Cell e até James Bond teve seus passaportes cancelados em Quantum Of Solace.

Bourne também revolucionou em outro aspecto, que até hoje tenta ser imitado, mas sem muito êxito. Seus filmes acabaram com os extremos Muita-ação-pouco-cérebro e inteligente-mas-sem-graça. Paul Greengrass e Matt Damon provaram que para um filme ter uma ótima e intricada história não significa que esse tem que ser chato.

O que me traz de volta à discussão original desse post. Salt e Encontro Explosivo são ótimos exemplos desses dois opostos. Salt é um filme com uma ótima história porém mal executada, e Encontro Explosivo oferece entretenimento de qualidade mas com uma história muito simples.
Realmente, embora quase todos tentem, nenhum filme de espião irá chegar aos pés da série Bourne, só nos resta esperar que Paul Greengrass e Matt Damon se decidam e voltem para a série para que O Legado Bourne possa finalmente ser feito.

NOTAS:
Salt: 6,8
Encontro Explosivo: 7,7

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dica: O Funk mais inteligente

MTV perdeu a graça. Isso é fato. Ano passado era o meu canal preferido, mas parece que quando Marcos Mion saiu levou toda a qualidade consigo (e deu algum fim desconhecido porque nos Legendários é que nao foi parar). Até Marcelo Adnet, que eu considerava uma das pessoas mais inteligentes e engraçadas da televisão, caiu numa forma de humor óbvio e, para todos os efeitos, sem graça.

Quanto as novas aquisições, a maioria foi boa, como Paulinho Serra, Rodrigo Capella, e, principalmente, Tata Werneck, outros são horríveis, como Rafa Queiroga. E todos eles estão juntos no programa Comédia Mtv, que veio mesclar e substituir os programas Furfles e Hermes & Renato, que fazem muita falta na nova programação.

No programa, os novatos citados acima, se juntam aos veterenos Dani Calabresa, Bento Ribeiro e Fabio Rabin, num programa comandado por Marcelo Adnet. porém, algo tão promissor acabou virando uma especia de Zorra Total da Mtv, ou seja, famoso por pegar mentes jovens e promissoras da comédia... e destruí-las, estrangando o que deveria ser um humor novo e engraçado.

Mas, diferente de sua prima global, o Comedia Mtv ainda tem alguns trunfos escondidos, ótimos prêmios para quem consegue assisti-lo até o final. a grande maioria dessas pedras preciosas são os clipes que vem ao final de cada episódio, como os já conhecidos O Lado Bom de Ser Gay e Conexão Playground.

Enfim, o que eu quis dizer com tudo isso foi que, no último Comédia, eles nos deleitaram com o Funk mais inteligente da história e, você vai ter que admitir que essa foi uma das poucas vezes que eles acertaram em cheio.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Artigo: 5 aberturas de 007

Ontem eu resolvi assistir 007 Casino Royale e 007 Quantum Of Solace seguidos, não só porque eram os últimos mas porque são os únicos de toda a série que se conectam, Quantum foi a única continuação direta de um filme de 007 já feita.
E como todos devem saber, todos as aventuras de James Bond, tem aquilo que chamamos de Title Sequence, a famosa abertura, um pequeno clipe no começo da história com os nomes de quem estava envolvido, eu particularmente adoro tais práticas, e acho uma pena que ela foi abondonada pela vasta maioria dos filmes e hoje até seriados.

Então, estou aqui fazendo o meu terceiro [TOP], com as melhores aberturas de 007, mas fique sabendo de uma coisa: se tem uma coisa que eu não sou é nostálgico, eu respeito os clássicos, mas não daqueles que acha que filme bom só tinha antigamente, por isso só tem dois aqui que são dos clássicos de James Bond, se você não gosta, faça a sua. =)


5) Thunderball
Na verdade eu não assisti esse filme. pra ser mais sincero eu não assisti nenhum dos filmes antigos, só os mais novos mesmo, aluguei um uma vez e dormi (era uma criança), mas quando estava procurando aberturas pra por aqui, me deparei com essa e adorei.



4) Die Another Day

Nem todo mundo gosta de Madonna, mas temos que admitir que a mulher tem estilo, e essa abertura é muito legal e bem feita, além de, ao contrário das outras, realmente serve para contar parte da história, pois é nela que passam as cenas da tortura de James Bond, e eu tenho um certo carinho com essa abertura porque esse foi o primeiro filme de 007 que eu assisti.



3) Live and Let Die

Paul McCartney! é, só preciso dizer isso mesmo.



2) Blood Stone

Essa é com certeza a mais controversa da minha lista, afinal não é de um filme, mas veja o nome da lista são as melhores aberturas de 007, tomei cuidado pra não falar de filme em lugar nenhum, e queira ou não queira, esse jogo de video game, é a próxima aventura de James Bond e sua abertura é muito boa.


1) Quantum Of Solace

A parceria entre Jack White e Alicia Keys era uma coisa muito esperada, mas ninguém sabia que ia vir justamente na abertura do último filme de James Bond, e, como todos sabiam, foi fantástica, para mim, a melhor abertura já feita, digna do agente secreto a serviço da rainha.



É isso, e como não é possível fazer um post sobre James Bond sem falar dos clichês, pegue seu Aston Martin, bebe seu Vodka Martini (batido, não mexido) e vá dar em cima de gatinhas envolvidas em tramas de conspiração internacional em locais paradisíacos. porque afinal, o nome é Bond, James Bond.

sábado, 17 de julho de 2010

Artigo: Grind House e a dificuldade de certos filmes chegarem no brasil



Você sabe o que é Grind House?
Foi um projeto feito em 2007 pelos diretores Robert Rodriguez (Sin City) e Quentin Tarantino (indicado ao oscar por Bastardos Inglórios), como uma homenagem aos filmes de terror dos anos 70 baseados no Exploitation (filmes baratos e mal feitos que se aproveitavam de atrativos como sensualidade e violência, ou seja, filmes de macho) que eram geralmente exibidos em sessões duplas, intercalados por trailers.
Ou seja, um longa metragem, divido em dois médias metragens. se você é um bom cinéfilo e não é muito conservador, vai saber porque é uma idéia bem interessante.
Como estava dizendo, Tarantino e Rodriguez quiseram fazer uma homenagem ao gênero, e eles fizeram exatamente isso, dois filmes curtos, mal-feitos e apelativos exibidos juntos, intercalados por trailers (mais embaixo eu falo disso).

Rodriguez fez um filme de zumbis chamado "Planeta Terror", onde a infecção tomou conta de uma pequena cidade, onde os habitantes tiveram que tentar sobreviver e o governo teve que intervir. Ah, e tem uma striper que teve a perna arrancada e substituida por uma metralhadora.



E Tarantino fez um filme chamado "ÀProva de Morte" sobre um dublê assassino que leva garotas bonitas para seu carro, que é "à prova de morte, mas só no lado do motorista" e mata elas em acidentes de carro.


E entre esses dois filmes tem trailers falsos, vários diretores foram convidados para filmar trailers de qualquer idéia que quisessem e botá-los em grindhouse, sairam varias idéias divertidas e algumas até tiveram sucesso e estão virando filmes de verdade, como Machete, sobre um mechicano briguento matando todo mundo, e Hobo With A Shotgun sobre um mendigo que sai matando todo mundo. Sem falar na tentativa que Eli Roth fez de fazer um filme inteiro só com trailers falsos, chamados Trailer Trash, mas essa idéia não foi pra frente (por que será?)

































Agora o motivo da minha revolta: quase ninguém fora dos estados unidos sabe o que é uma grindhouse, e o filme foi um fracasso completo. por isso, no resto do mundo foi dividido em dois. agora me digam, Qual é a graça de ver um filme desse dividido em dois? agora, em vez de uma homenagem a filmes dos anos 70, nos temos simplesmente dois filmes mal feitos que mal valem a pena ser assistidos.


E a pior parte: Planeta Terror saiu em 2007, mesmo ano que era pra ter saido grindhouse, mas À Prova de Morte estreou essa semana. ESTREOU. ESSA. SEMANA. não estou brincando, e quem duvida que nem vai estrear em joão pessoa.


E esse não é o Único caso, filmes como Meninamá.com e Caso 39 estrearam no Brasil mais de um ano depois de sua estreia americana. Brüno saiu com 7 minutos a menos, e, o pior caso, Halloween de Rob Zombie além de sair com um ano de atraso saiu com 30 minutos a menos, um quarto do filme que não nos deixaram assistir.


Por isso que eu me revolto, quem decide o que devemos assistir ou não somos nós, nós somos cidadãos brasileiros maiores de idade e responsáveis por nós mesmo e deveríamos poder assistir a cenas de mutilação (halloween) homossexualidade acentuadíssima (Brüno) e a dois filmes juntos de uma vez só.


Ou vocês acham que brasileiro é um povo puro que não pode ver safadeza e violência? sinceramente um povo que é acostumado a ver isso, isso e isso pode aguentar um pouco de ficção, na verdade seria até bom pra esquecer dessa realidade...



Eu sei que grindhouse não faria o menor sucesso aqui, mas eu acho uma (já infame) puta falta de sacanagem que andam nos tirando o direito de assistir filmes da forma que eles foram feitos para ser assistidos.


Bem é isso, desabafei e obrigado pelo seu tempo, só espero que não continuem com essa moda de dividir o filme e não venham dividir Amanhecer em dois. Droga, tarde demais! =(


P.S: Grindhouse também tem uma trilha sonora bem legal...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Artigo: 5 bandas que você NÃO conhece

Já que esse título é bastante auto explicativo, não vai ter introdução. =)



5) Bond
O nome não é a única coincidência que esse quarteto de cordas completamente feminino tem em comum com o agente secreto da rainha. seu maior hit até hoje foi uma homenagem à ele mesmo. nenhuma de suas músicas tem letra, são todas instrumentais, mas não deixe isso te enganar, instrumental não significa chato, e nesse caso, não MESMO!!!



4) Lionize
Você não gosta de reggae? acha muito repetitivo com aquele mesmo tom de sempre e sempre fazendo apologia à maconha? Você acha que reggae pra ser bom precisa ser misturado com uma pitada de rock inglês e começar a falar de coisas diferentes como zumbis e múmias embrulhadas em dinheiro? nossa parece que essa banda leu seus pensamentos então! pra mim, ela também é nova, fiquei sabendo de sua existência hoje, mas já gostei. e espero que vocês gostem também.



3) Yeasayer
É musica de vários estilos, eles fazem umas mais lentas, outras (bem) mais animadas, e algumas (as melhores) completamente doidas mesmo. e todas são inteiramente originais e como você nunca viu. Abra sua mente, e se permita viajar com essa música. e não pare só nessa, não, dê uma procurada em outras que vale muito a pena.



2) Beirut
Uma sanfona. Uma SANFONA!!! qual foi a última vez que você viu uma banda séria (não, pra mim bandas de forró não são bandas sérias) fazer um som com uma sanfona e não ser ruim. e ainda misturam isso com pandeiro, violão, aqueles instrumentos de sopro que eu não sei o nome (não é o sax, eu reconheceria um sax), e tem até um carinha batucando numas latas de lixo. Da pra imaginar o resultado? não, não dá, por isso, você tem que ver. (obs.: esse video é de um "show" ao vivo que eles fizeram, se você não gostar, escuta o de estudio pra ver se prefere assim)



1) Mané Sagaz
É Samba! É Rock! É Engraçado! e É de graça! vá no site deles que você baixo o cd legalmente e sem custo. Certa, samba-rock não é tão novidade, mas bem-humorado desse jeito com certeza é!



São esses momentos em que eu me pergunto: porque é que, mesmo com a existência de bandas ótimas como essas que não são famosas, as únicas coisas que tem espaço na mídia são merdas como Justin Bieber, e os coloridos?

Dica: Quelqu'un m'a dit

Ela é muito mais do que primeira dama da frança:


Ela também tem muito talento.

(sim, estou falando da Carla Bruni mesmo)

Dica: Comunidades

Eu acho que sou uma dos unicos que usa o mesmo orkut que sempre usou. Nunca troquei de orkut, nunca exclui por causa de problemas amorosos, nunca fiz outro porque o primeiro lotou ou nao tem mais espaço pra foto, e também nunca se interessaram em roubar o meu.

Isso é uma coisa boa, mas ao mesmo tempo é ruim porque, de forma semelhante à velha história de uma criança de 12 anos faz um e-mail carlinha_rbdS2@yahoo.com.br, eu tinha umas comunidades meia estranha, que nem lembrava porque tinha entrado e nunca tirei o tempo pra sair, como por exemplo aquele que eu entrei na minha curta fase de roqueiro próximo aos 14 anos que era mais ou menos "System of a down Mega Rock Rules".

Finalmente resolvi limpar minhas comunidades, uma tarefa muito dificil, afinal tive que reduzir as quase 700 que eu tinha para pouco mais de 80. Mas enquanto fazia isso, percebia que essas 80 que restaram eram realmente bem legais, e por isso estou aqui indicando pra vocês as melhores:


terça-feira, 13 de julho de 2010

Dica: Jar Of Hearts

Tenho que aprender a falar menos no meu blog, é fato que muita gente quando vê um post muito grande tem preguiça de ler e aqui estou eu falando e falando (aquele de Eclipse tava quilométrico). Então como treino, vou estrear uma nova Tag onde eu tenho que falar pouco: a Indico. e aqui vai uma musica muito legal que meu amigo Zefran me mandou um dia.




Vlw e até a próxima! =)