
O Mágico (L'Illusionniste, 2010)
Essa semana, os cinemas foram atacados por uma aventura faroeste de animação dirigida por Gore Verbinski, e estrelada por Johnny Depp. Quem já assistiu Rango sabe que não se trata de uma animação como todas as outras, e é nesse espírito que chega o segundo #Dica Da Semana (um dia atrasado).
O Mágico se passa na época em que shows de mágica, que eram grandes espetáculos e que iam para os maiores teatros do mundo entreter uma gigantesca platéia, passaram a perder seu destaque com o surgimento do Rock. É nesse cenário em que o personagem do título, que passa os dias tentando ganhar um trocado fazendo suas mágicas, conhece um pequena garota, que se encanta por ele, e passa a seguí-lo.
Não, eles não embarcam numa grande aventura, e nem passam por vários testes de fé para desmascarar algum corrupto, e eles muito menos provam que existe mágica de verdade. Como disse, essa é uma animação diferente, os truques não passam disso, meros truques, o que fica ainda mais evidente nas diversas partes do filme em que é mostrado como eles são feitos.
A animação é real, mas não deixa de ser linda, uma arte que lembra os bons tempos quando os desenhos ainda não eram feitos por computador, a trilha sonora passa a mesma mensagem de simplicidade, e as aventuras maravilhosas são trocadas por desenvolvimento de personagens (uma troca bastante justa).
Em O Mágico, os diálogos se resumem a grunhidos, gestos e algumas palavras soltas quando temos sorte, mas isso não impede que o filme conte uma história fantástica.
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